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Chiado

Primeiro Capitulo do livro "Na cor dos seus olhos"

Está ai o primeiro capitulo gente,
espero que vocês gostem.
Quem quiser adicionar o livro na biblioteca virtual
está ai o link 

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Recomeço
São sete horas da manhã, minha mãe acabou de me
acordar, me levantei lentamente, esbarrei em algumas
caixas que estão em meu quarto, caminhei em direção ao
banheiro. Hoje vai ser um dia longo e cansativo. Estamos
de mudança, já da pra imaginar a bagunça que se encontra
aqui em casa, não é mesmo?
Tentei enrolar o máximo possível, não gosto de
nada disso, minha mãe ficou me apressando do outro lado
da porta e o caminhão que vai levar tudo isso nem se quer
está lá fora ainda, não que eu tenha visto. Saio do
banheiro e já recebo ordens de levar caixas para fora, em
duas viagens de meu quarto ao quintal, meu amigo Erick
chega para nos ajudar.
Da para ver no rosto de pele escura de Erick seus
olhos inchados, está um dia fresco ele nem deve ter
passado uma aguá para despertar-se. Enfim o caminhão
chegou agora começa a parte mais chata, pegar moveis
por moveis e coloca-los em cima do caminhão, Erick é
bem mais forte que eu, meu pai também, sou o mais fraco
entre nos, mas não tem nenhuma diferença de trabalho,
não aqui, não agora.
Na verdade é triste ver cada minuto que passa a
casa onde você morou por tanto tempo ir ficando vazia,
parece até magia, tudo vai desaparecendo aos poucos e
de repente você vê aquele filme passando na sua cabeça,
todos os momentos bons e ruins que viveu ali. Gostaria
de saber porque as casas vazias dão eco.
Caminhão carregado, casa vazia, aperto no peito.
Era hora de ir, um sorriso triste olhando para Erick, eu sei
que ele irá sentir muito a minha falta.
– Vai se cuidar sem mim, garoto? – Eu perguntei à Erick.
– Você que vai precisar de alguém lá.
– Espero que quando puder, você vá me visitar. –
Eu disse e dei um tapa no ombro direito de Erick.
– Claro, e sabe que a minha casa sempre será a sua
para qualquer fim de semana.
– Vamos. – Gritou a minha mãe já perto do carro.
– Bom deixa eu ir, nós nos falamos por ai. – Eu
disse dando a mão à Erick.
– Não me esquece, moleque.
Abracei Erick, passei a mão em seu cabelo curto,
esse tipo de coisa ninguém gosta de dizer a um amigo,
então olhei para trás e disse:
– Tchau. – E sorri, depois entrei dentro do carro.
Com algumas coisas dentro do carro tentei me
ajeitar. O caminho até a outra casa é um pouco longo, e
o transito de São Paulo não sabe ser rápido, peguei no sono.
Eu sou o Bruno, acabei de chegar à minha nova
casa, do outro lado da cidade, longe dos amigos, longe
de tudo, São Paulo é tão grande, que raramente irei ver
meus velhos amigos novamente. Foi esse meu pensamento a tarde
toda enquanto descarregávamos o caminhão, se fosse só
descarregar não seria um problema, mas até achar as suas
coisas e arrumar o quarto do jeito que melhor lhe
convêm, demora e é estressante.
Agora aqui, irei estudar em uma nova escola que
começara semana que vem.
Acabei de me formar no ensino fundamental, e irei
começar o ensino médio, totalmente diferente do que eu
estava planejando o ano passado. É tão ruim você sair
para rua e não conhecer ninguém. Moro aqui á alguns
anos, mas é impossível conhecer a cidade inteira. Tenho
vários amigos, mas não posso contar com nenhum deles,
talvez as vezes com Erick que é meu melhor amigo.
Sou muito amigavél, isso irá me ajudar bastante
agora, sou calmo e muito brincalhão. E estou prestes a
completar 15 anos de idade.
Primeiro dia de aula, aqui vejo centenas de jovens
me olhando, sou branco de cabelo preto, não forte e nem
magro. Sou novo no pedaço, ninguém me conhece todos
ficaram encarando, e eu achando que nunca mais iria passar
por isso. Vejo alguns grupos de meninas e meninos fazendo
comentários sobre, só não consigo saber o que é.
Sentei em um banco isolado, e vejo as pessoas passando,
sem reconhecer o rosto de nenhumas delas.
Enfim o sinal tocou, e conforme ia para sala de
aula, troquei olhares com algumas garotas e uma delas
me chamou muito atenção, linda, loira, de olhos claro,
acho lindo garotas desse jeito.
Sentei no fundo da sala, vejo pessoas
entrando e se cumprimentando e eu sobrando no fim da
sala. Alguns minutos depois a professora entra e
já vai organizando a bagunça, e enfim ela começou
a chamada por nome, e assim sucessivamente até
meu nome, ela parou olhou e perguntou.
– Você é novo aqui, Bruno? – Perguntou a professora.
– Sim professora.
– Por que escolheu essa escola?
– A mais próxima de casa, mudei a pouco tempo por aqui perto.
– Tudo bem Bruno, seja bem vindo.
Por que os professores sempre fazem isso? Eu
passei muita vergonha. No caminhar da aula, conversei
com alguns meninos e até algumas meninas, fui fazendo
amizade naturalmente.
Na troca de aula, notei que a tal garota loira de
olhos claros veio até a minha sala pegar algo com alguma
menina que sentava bem na frente da sala.
Depois de duas longas aulas cansativas, intervalo,
há mais que tédio, prefira a professora falando sobre
cálculos, porém por um lado, foi bom vi varias garotas,
não sei se era porque eu era novo, mais varias garotas
estavam me paquerando, ou tinha algo errado comigo. A
garota loira, era muito amiga da menina da minha sala as
duas ficaram juntas o intervalo inteiro, acompanhadas de
mais algumas garotas.
Voltamos para sala e eu queria falar com a menina
da minha sala, só que nem tinha reparado no nome dela,
e então veio a chamada, e o nome dela era Thalita, agora é
só me encorajar e falar com ela. Fui até o lixo perto da
porta, e na volta passei na carteira dela, e perguntei:
– Moça? – Perguntei colocando a mão na carteira.
– Oi.
– Thalita não é mesmo?
– Isso.
– Você tem corretivo?
– Tenho sim.
Começou a procurar em seu estojo e meu deu, fui
até minha carteira, enrolei um pouco, passei corretivo em
qualquer parte do meu caderno, e fui lá devolver. Apenas
agradeci e voltei.
Thalita é muito bonita, é magra, tirando por minha
base ela deve ter 1,60 de altura.
Fiquei lá atrás me encorajando para falar com ela,
mas não me encorajei, e assim acabou meu primeiro dia
de aula, indo embora troquei mais alguns olhares com as
meninas e fui embora a pé para casa, que fica a quatro
quarteirões da escola.
Cheguei em casa, essa casa não é muito grande,
tinha apenas dois quartos apertados, mas foi o que meu
pai conseguiu comprar, antes nos morávamos de aluguel
as coisas estavam melhorando para meus pais.
Minha mãe perguntou como que foi o primeiro dia,
disse que foi bom, nada demais, e fui para meu quarto,
entrar na internet, procurar alguma galera da minha classe,
e foi sem sucesso algum, não achei ninguém, só sabia o
primeiro nome. Então fiquei conversando com alguns
amigos, o dia enfim acabou e fui deitar, para ir mais um

dia para escola.



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